Funcionalidade e mobilidade em vez de espaço. Praticidade no lugar de grandes cômodos. Estas são as prioridades de quem busca um imóvel compacto e deixa de lado salas, quartos e cozinhas enormes. A tendência dos apartamentos pequenos, como lofts, studios e kitnets, ganha cada vez mais força, especialmente entre os solteiros e jovens casais que passam a maior parte do dia fora de casa.
Nas grandes cidades, como São Paulo por exemplo, quase metade dos lançamentos em 2017 foram de apartamentos pequenos. A força deste tipo de empreendimento está na localização privilegiada – geralmente estão em bairros centrais ou próximos de áreas bem movimentadas – e na praticidade de manter um imóvel compacto. Assim, não é necessário pegar trânsito para se deslocar ao trabalho ou fazer compras, investir em muita mobília e a limpeza também é facilitada.
Também é preciso lembrar das vantagens oferecidas pelas construtoras para compensar o pouco espaço interno. Muitas das áreas comuns são compostas de lounge para visitas, cinebar, horta, guarda-entregas, bikes para alugar, lavanderia, espaço para coworking, ferramentas, academia equipada e é possível encontrar até serviços de quarto semelhantes aos oferecidos por hotéis.
Mas o grande diferencial dos apartamentos pequenos é mesmo o melhor aproveitamento dos espaços individuais e também o uso da tecnologia, que faz com que os moradores sintam-se confortáveis. Aliás, este é um tipo de público que dá muito valor a dispositivos digitais e outros tipos de aparelhos eletroeletrônicos.
Por isso, no artigo vamos falar mais sobre como pensar em ambientes menores usando móveis, acessórios e equipamentos para que tragam praticidade sem prejudicar a organização do lugar.
Composição de um apartamento pequeno deve oferecer conforto e praticidade
Com um estilo de vida bem urbano e ligado nas inovações, quem busca um apartamento pequeno não deixa de lado produtos que tragam praticidade e conforto ao espaço. Por isso, a solução para viver bem nesses novos imóveis é apostar em ambientes com múltiplas funções e bons equipamentos eletroeletrônicos.
Assim, a sala, cozinha e quarto dividem a mesma área, mas com móveis que se adaptam de acordo com a necessidade do momento e fazendo as divisões do espaço. Sofás que viram camas, mesinhas laterais que se tornam mesas de jantar, armários aéreos, estantes que dividem ambientes e escadas com gavetas são alguns exemplos interessantes para a decoração.
A inclusão dos equipamentos eletroeletrônicos e dispositivos digitais também deve seguir esta lógica. Vale a pena investir em itens como máquinas lava e seca para roupas (caso não haja lavanderia compartilhada) e a coloque em algum móvel suspenso; smart TV’s também são bem vindas e, claro, acopladas à parede.
Ambiente Intelbras Viva o Instante na CasaCor Florianópolis 2018, criado pelo arquiteto Rico Mendonça
Não quer abrir mão da segurança?
As câmeras Wi-Fi são as ideais para uso residencial, especialmente em apartamentos pequenos. Isso porque, para funcionar, precisam apenas de conexão wireless e uma tomada, não sendo necessário modificar a estrutura dos ambientes. Você pode mudá-la de lugar facilmente e tem acesso às imagens via smartphone, recebendo notificações por movimento e com a possibilidade de ouvir e falar com o ambiente (interação por voz). Você também pode gravar tudo em um cartão de memória.
Já as fechaduras digitais dispensam o uso de chaves, pois o acesso é feito por meio de senhas, cartões ou adesivos de aproximação ou biometria. Com a funcionalidade, além da praticidade ao entrar e sair, pode-se rapidamente adicionar ou remover o acesso de uma pessoa. Estes dispositivos ainda contam com alarme anti-arrombamento, sensor de porta aberta e travamento automático.
Como vimos, com o uso de dispositivos e equipamentos modernos, os apartamentos pequenos se tornam mais eficientes e com funções sob medida para seus moradores viverem bem em um espaço reduzido. Para saber mais sobre como a tecnologia pode reinventar os ambientes, conheça o CityHome, projeto do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que permite aos proprietários de apartamentos pequenos se sentirem em um imóvel com tamanho três vezes maior, tudo por meio do controle de voz, gestos e toques.
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