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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Por que sua empresa precisa de uma central telefônica IP?

intelbras - central telefonica ip
Organizar os ramais, diminuir custos e integrar os sistemas de comunicação. Estes são apenas algumas das possibilidades que uma central telefônica IP proporciona às empresas, especialmente se a organização for de médio a grande porte e precisar de um grande número de pontos de telefonia.
De uma forma resumida, as centrais permitem que uma única linha telefônica tenha ramais internos e distribua as ligações para estes telefones adicionais com sigilo total entre as chamadas. Também gera economia de recursos, pois elimina a necessidade de contratação de várias linhas para um mesmo local.
Além da possibilidade de uso da tecnologia IP para a telefonia, com uma central telefônica IP, as organizações podem aproveitar sua infraestrutura de internet para economizar na conta de telefone, realizando chamadas para qualquer lugar (nacionais e internacionais) com custo menor do que na telefonia convencional e com alta qualidade.
No artigo, vamos apresentar ainda mais vantagens para as empresas que investirem em central telefônica IP.

Vantagens da central telefônica IP

Se com um equipamento analógico sua empresa terá benefícios como controle e transferência de chamadas, chamada em espera, conexão com ramais sem fio, identificador de chamadas, reuniões por telefone e bloqueio no recebimento de ligações a cobrar, com uma central telefônica IP há ainda mais ganhos:
Economia – os custos são muito menores do que as ligações feitas de forma analógica. Locais, interurbanas ou até mesmo internacionais, não importa a distância, o que será consumido é o pacote de dados contratado junto à operadora de telefonia IP, e em ligações entre filiais interligadas via rede, não haverá custos. Além disso, a central seleciona a melhor linha (operadora ou plano) para cada tipo de chamada, escolhendo a opção mais em conta para economizar no final do mês.
Gerenciamento de ramais – a central permite o gerenciamento dos gastos individuais de cada ramal da empresa e possibilita limitar os tipos de ligações que o ramal pode fazer.
Aproveita a infraestrutura – por utilizar a mesma estrutura de cabeamento da internet, as empresas economizam nos projetos e instalações de telefonia. E algumas centrais IP, se integradas a um terminal IP, podem receber a internet via porta LAN e prover internet para outros equipamentos, como por exemplo um computador, através da porta WAN.
Portabilidade – ao utilizar uma placa GSM à central, o usuário pode fazer ligações de um ramal para celular escolhendo a melhor operadora (já contratada e configurada na central) com custo reduzido ou até sem tarifação.
Qualidade nas chamadas – com estabilidade na conexão, um telefone IP com HD voice opera com voz em alta definição, proporcionando conversas mais claras do que as feitas pelo telefone comum.
Ramais móveis – por meio de um aplicativo instalado no celular, o aparelho se torna um ramal móvel da central telefônica IP. Com a facilidade, é possível redirecionar a chamada do seu ramal para o smartphone e trabalhar fora da empresa com os mesmos benefícios da telefonia via internet.
Vale ressaltar que apesar dos benefícios, é importante contratar um técnico autorizado para elaborar o projeto e instalar corretamente a central telefônica IP. Apenas este profissional está capacitado e pode fazer com que o equipamento entregue todas as funcionalidades, além de realizar as atualizações e manutenções necessárias.

UnniTI: a nova central telefônica IP da Intelbras

A Intelbras está lançando a linha UnniTI, com dois modelos de central telefônica IP: a UnniTI 2000, com 96 ramais analógicos, e a UnniTI 3000, com 160 ramais. A linha tem design otimizado, sendo mais compacta e ocupando menos espaço no rack, e o formato permite expandir a capacidade de ramais sem desorganizar o rack.
Sua plataforma IP, oferece todas as vantagens das chamadas via internet. O usuário, pode, por exemplo, trabalhar de casa pela telefonia IP, que pode ser instalada no smartphone por meio de um aplicativo para acessar o ramal da central (receber e fazer ligações).
Além disso, a linha UnniTI é a única no mercado que conta originalmente com até 24 linhas GSM (outros modelos disponibilizam apenas oito linhas) e já é adaptada para SIP Trunk, que está sendo utilizado pelas operadoras telefonia nos serviços IP.
Gostou do conteúdo e quer instalar uma central telefônica IP em sua empresa? Deixe um comentário. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

CFTV IP: como oferecer o software de monitoramento ideal para cada cliente

intelbras - software de monitoramento - computador de monitoramento

Um negócio menor não tem as mesmas necessidades de um software de monitoramento que uma empresa de grande porte. As soluções devem conter as ferramentas necessárias que possuam inteligência para fornecer informações importantes, de acordo com aquilo que é exigido para obter um sistema de segurança eficaz. Por isso, é fundamental sempre se perguntar: qual software de monitoramento é o melhor para cada ocasião? Para te ajudar, iremos apresentar possibilidades de sistema e software de monitoramento: sistema HDCVI ou analógico, MultiHD e IP.

Possibilidades de sistema e software de monitoramento

Sistema HDCVI ou analógico

Numa olhada superficial, é comum achar que o sistema HDCVI ou analógico é mais simples e, por isso, a melhor opção. De fato, há uma instalação relativamente fácil, basta lançar um cabo entre gravador e câmera. Contudo, a facilidade tem um custo: a falta de flexibilidade. Por essa razão, mesmo para negócios menores é essencial avaliar com cuidado, pois será preciso centralizar o equipamento num cabeamento único e as imagens serão acessadas apenas por meio do gravador. No entanto, é importante lembrar que mesmo usando câmeras HDCVI, é possível utilizar soluções que vão do SIM Plus até o Security Center Intelbras Edition. Falaremos mais sobre isso adiante.

MultiHD

Num sistema MultiHD, é possível usar diversas tecnologias: HDCVI, AHD, HDTVI, analógica e IP. O que isso significa? É o primeiro passo da migração de uma tecnologia para um software de monitoramento IP. Neste sistema, o analógico pode ser integrado ao IP. É uma possibilidade para negócios que começaram com analógico, mas escalaram e precisam de ferramentas que ofereçam mais inteligência e segurança. Afinal, se o analógico se limita ao acesso via gravador, o IP permite a visualização por meio de qualquer computador da rede.
Um exemplo bastante usual é a utilização de câmeras IP em elevadores usando transmissão wireless, tornando dispensável utilizar cabos especiais fornecidos apenas por fabricantes especializados. Outro ponto é que a tecnologia IP, por meio da fibra óptica em conjunto com conversores de mídia ou links via rádio, torna o alcance muito maior.

IP

Por fim, há o sistema IP, que permite um software de monitoramento muito mais flexível e expansível. É ideal para clientes que exigem um grau de segurança muito alto ou que estão dispostos a apostar em uma tecnologia mais completa. Neste sistema, é possível assistir às imagens ao vivo, com resolução maior e fácil identificação de pessoas e objetos. A instalação é fácil sem que haja mudanças em infraestrutura. Outro diferencial é a inteligência customizável, que permite que o instalador forneça dados de relevância empresarial. Assim, os sistemas se tornam cada vez mais eficientes. No artigo “Por que utilizar soluções IP pode render mais vantagens para um sistema de segurança?“, citamos alguns exemplos práticos.
A tecnologia cresce de acordo com a empresa. Pela customização, é possível que o software de monitoramento seja mais refinado para atender novas demandas. Embora o custo dos equipamentos ainda possa parecer um empecilho, trata-se de um investimento de longo prazo, que irá reduzir trabalhos operacionais, manutenção e custos com futuras expansões.

Qual software de monitoramento escolher?

Agora, com o conhecimento sobre as tecnologias, sistemas e possibilidades de um software de monitoramento, o ideal é fazer o comparativo das vantagens e desvantagens, custo e benefícios e tamanho e objetivos de expansão do cliente. Uma vez que haja a oportunidade de utilizar a tecnologia IP ou começar o mais rapidamente a migração, é hora de escolher também o software de monitoramento. Deve estar de acordo com a análise prévia realizada pelo instalador, com relação às condições que citamos. Há soluções que oferecem o básico e outras mais completas.
Para ficar mais fácil visualizar as diferenças entre um software de monitoramento básico e outro completo, realizamos um comparativo abrangente das diferenças. Em alguns casos, algo mais simples será suficiente. Porém, em outros, é preciso investir em uma opção com mais ferramentas. Neste momento, falaremos sobre o SIM Plus (Sistema Inteligente de Monitoramento) e o Security Center Intelbras Edition. É possível acessar mais informações na página de cada um deles.

SIM Plus (Sistema Inteligente de Monitoramento)

Características do SIM Plus

É ideal para pequenos projetos, com poucos clientes e acesso restrito constantemente as mesmas câmeras. Foco maior na visualização de imagens, sem servidor dedicado, gravação de até 16 câmeras IP no computador, sem integração com demais SIM Plus, configurações de DVR/câmera IP customizáveis, de uso local e gratuito. Por ser, inclusive, um software gratuito, possui limitações tanto para gravação quanto para visualização. Ele suporta até 256 dispositivos cadastrados e pode exibir até 144 câmeras divididas em 4 monitores de 36 câmeras cada. Isso parece bastante, mas o SIM Plus possui uma limitação de bitrate, suportando no máximo 70 Mbps.

O que isso quer dizer do SIM Plus

Se abrir as 144 câmeras ao mesmo tempo, terá que reduzir consideravelmente o bitrate e, em consequência, a qualidade da imagem exibida. Os 70 Mbps suportados serão divididos pelas 144 câmeras, forçando um bitrate máximo de 485 kbps para cada câmera exibida. O SIM Plus foi desenvolvido pensando na visualização. Ele também possui um recurso de gravação, mas é limitado. A capacidade de gravação é muito baixa, sendo capaz de gravar apenas 16 câmeras e permite alocar apenas 200 GB do HD para gravação.

Security Center Intelbras Edition

Características do Security Center Intelbras Edition

É indicado para médios e grandes projetos/empresas, com foco na gravação e visualização de imagens, servidor dedicado e capacidade de distribuição em outros servidores. Indicado para quem necessita de mais de um ponto de monitoramento para as câmeras. Têm funções mais avançadas e integradas com parceiros (exemplo: processamento analítico de vídeo). Não há limite para adição de dispositivos de gravação. Ele também configura as funções dos dispositivos, consegue integrar outros sistemas geograficamente separados e é licenciado.

O que isso quer dizer do Security Center Intelbras Edition

O Security Center Intelbras Edition não tem limitação de bitrate no software. O que irá limitar será apenas o hardware utilizado para rodar o sistema. Quanto mais robusto for o hardware, mais câmeras é possível adicionar. Sem falar na capacidade de armazenamento, que só vai depender da quantidade de HDs disponível no storage. Por ser um software avançado de gerenciamento de vídeo, possui características para otimizar os fluxos de vídeo enviados pelas câmeras, economizando assim em largura de banda e em armazenamento.
Como falamos, a comercialização do Security Center Intelbras Edition é feita por licenças permanentes, sem a necessidade de renovação. O sistema é sempre comercializado de acordo com o número de câmeras. Licenças para recursos específicos, como análise de vídeo, clientes adicionais e integração com o Active Directory podem ser adquiridas de acordo com a necessidade. Ou seja, há opções que podem se encaixar em diferentes situações e negócios.
Entre os destaques está o acesso em formato mobile, como smartphones e tablets. As câmeras mobile ainda podem ser utilizadas como câmeras do sistema, pois é possível enviar imagens captadas por elas diretamente para o servidor, nos casos em que haja necessidade de alguma análise ou evidência, por exemplo.
Num mundo conectado, um software de monitoramento com alternativas mobile é um diferencial para os usuários. Com internet e acesso confirmado, o responsável pode visualizar as imagens ao vivo e as gravadas. Como o smartphone se tornou algo indispensável, o Security Center Intelbras Edition envia alertas do sistema para o dispositivo, permitindo na mesma hora que todos os aparelhos conectados ao sistema estejam cientes de alguma situação fora do habitual.

Inteligência e nível de tecnologia de um software de monitoramento

Para demonstrar a inteligência e nível de tecnologia por trás de um software de monitoramento licenciado, é possível utilizar mapas ou imagens para identificar ou localizar algo em específico. A análise de vídeo também permite recursos de alta capacidade: cerca virtual, retirada e abandono de objeto, mapa de calor e contagem de pessoas. No artigo “Por que utilizar soluções IP pode render mais vantagens para um sistema de segurança?” , especificamos a funcionalidade de cada um deles.
Em resumo, o Security Center Intelbras Edition possui avançados recursos para o melhor aproveitamento da sua estrutura. Entre eles: interface moderna e simplificada, gestão integrada de eventos, monitoramento e gerenciamento centralizado, sistema robusto e de fácil expansão, licenças permanentes e sem a necessidade de renovação, sistema sempre comercializado de acordo com o número de câmeras e sistema que cresce de acordo com a necessidade do cliente.
Sem dúvidas, um software de monitoramento com todas as opções do Security Center Intelbras Edition, por exemplo, são extremamente úteis para instaladores e empresas. Por outro lado, o SIM Plus também consegue atender eficientemente aqueles que se enquadram em suas limitações e são uma opção, inclusive, para migração de tecnologia. Muitas vezes, é preciso dar um passo de cada vez. Exatamente por esse motivo é fundamental que o instalador conheça as tecnologias e soluções oferecidas pelo mercado, só assim saberá o que é ideal para cada cliente.
Ficou com alguma dúvida sobre tecnologia, sistema ou software de monitoramento? Deixe seus questionamentos ou sugestões de outros temas em nossos comentários.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O que é GPON: saiba mais sobre essa tecnologia

intelbras - o que e gpon
O que é GPON? A sigla GPON (Gigabit Passive Optical Network), em português, significa Rede Óptica passiva Gigabit. É uma rede óptica com um tráfego acima de 1 Gbps, ou 1 Gigabit por segundo. A tecnologia que é desenvolvida no GPON é normatizada pelo órgão ITU-T G.984. Dentro da norma há várias partes referentes às especificidades da tecnologia, como camada física, hardware, protocolo de comunicação entre Optical Line Terminal (OLT) e as Optical Network Unit (ONU). A norma descreve todo o funcionamento do GPON, indo do G.984.1 até G.984.5.
A tecnologia PON tem sido cada vez mais incluída nos serviços oferecidos para o acesso de banda larga. O GPON é um dos padrões que faz parte das normas PON.

O que é a tecnologia PON?

PON deriva de Passive Optical Network ou Rede Óptica Passiva. Mas o que significa ser passiva? Significa que entre a OLT e a ONU ou entre o concentrador da rede e os clientes não existe nenhum elemento energizado.
No PON, a comunicação acontece baseada na óptica, na transmissão e recepção do sinal de luz. Há algumas vantagens: quando não existe energia elétrica na rede, a chance de queimar ou ter surtos entre equipamentos é zero. O tráfego de luz também permite ir até distâncias muito maiores (dependendo do equipamento, consegue-se chegar até mais de 100 km sem necessidade de amplificadores).

Qual a capacidade de tráfego do GPON?

No GPON, diferente de outras tecnologias que usam fibra óptica, a capacidade de tráfego é chamada de assimétrica. Por qual motivo? Justamente por conta da taxa de dados no sentido downstream, ou seja, o sentido do concentrador do provedor até a casa do cliente é de 2.5 Gbps e, ao inverso, alcança 1.25 Gbps no upstream. Por isso, ser assimétrico quer dizer que há uma taxa maior no downstream e uma menor no upstream.
Qual é a grande vantagem de possuir uma taxa assimétrica? Pense em quem acessa a internet, onde a maior parte do tráfego acontece na direção downstream. O usuário manda uma solicitação para acessar um endereço, como um site de filmes, e recebe uma grande quantidade de informações daquele site. É por isso que a navegação da internet deve acontecer de forma superior no sentido downstream.
O fato do downstream exigir mais faz com que a capacidade do GPON seja igualmente elevada. Assim é possível atender melhor os serviços que utilizam essa quantidade de tráfego, que podemos chamar de download, com 2.5 Gbps. Se pensarmos que o upstream, ou upload, exige menos da rede, o GPON trabalha com 1.25 Gbps.

GPON: sinônimo de eficiência do protocolo

Mais um conceito significativo é a eficiência do protocolo. Nesse caso, eficiência é basicamente transmitir o que é realmente útil para o dispositivo. Na comunicação de rede, há uma transmissão de dados, que são empacotados em bytes e fazem o percurso da origem até o destino final. Entretanto, é preciso sincronismo. Todo protocolo precisa de informação de sincronismo, não existe uma comunicação sem ele
No GPON, a taxa de eficiência desta informação é de 92%, isso se deve ao protocolo prever um tamanho de pacote variável de 64 bytes até 1518 bytes, que agiliza o processo ao transmitir pacotes de tamanhos reduzidos. No caso da tecnologia EPON, a norma prevê somente o tamanho de pacote fixo de 1518 bytes.

GPON: o que é Split Ratio 1:64

Falta apenas falarmos em Split Ratio 1:64, uma das características do GPON. A razão da splitagem é baseada na quantidade de dispositivos que se consegue colocar em uma porta PON.
Em fibras da tecnologia GPON, a proporção é de 1 para 64. Mas também há fabricantes que colocam atualizações para conectar 128. Ao definir a razão de divisão deve-se pensar no número de serviços que serão disponibilizados aos clientes, pois quanto maior for, mais banda será necessária e, consequentemente, a razão de divisão deverá ser menor por porta.
Resumo: como funciona o GPON?
De todas as informações que foram apresentadas, podemos fazer um pequeno resumo dos dados-chave para o funcionamento do GPON. São eles:
  • ITU-T G.984;
  • 2.5 Gbps Downstream;
  • 1.25 Gbps Upstream;
  • Eficiência de mais de 92%;
  • Split Ratio 1:64.
GPON certamente é uma tecnologia superior e que permite muitas possibilidades aos provedores de internet. No entanto, alguns clientes talvez não precisem de algo tão amplo. O que se deve ter em mente é que há uma solução para cada situação e procurar conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma delas vai te ajudar a escolher a melhor opção.
Quer saber mais sobre GPON? Tire suas dúvidas e deixe suas sugestões aqui no espaço para comentários!

Básico de redes: quais os equipamentos necessários para montar uma rede?

intelbras - equipamento para rede
Dando continuidade a nossa série sobre “básico de redes”, após explicarmos sobre endereçamento de rede, chegou o momento de falarmos sobre equipamentos para rede. Existem alguns componentes considerados primordiais e, dentre eles, aparece novamente a tecnologia PoE. Porém, também são necessários: modem, roteador, switch, rádios outdoor e cabeamento. Contudo, sempre indicamos procurar entender as especificidades de um produto de acordo com a necessidade do instalador ou do cliente. É preciso analisar o que cada um oferece e se está de acordo com uma série de condições para instalação, até mesmo geográficas. É o que ensinamos no artigo “Como elaborar com sucesso um projeto de sistema CFTV IP”.

Equipamentos para rede: quais os principais componentes

Como abordamos conceitos iniciais, trataremos de uma forma um pouco mais ampla:

Cabeamento estruturado

De forma abrangente, é responsável pela transferência das imagens para o gravador de vídeo e a energia para as câmeras. Há um detalhe importante para projetos: cem metros é o máximo que um cabo de rede pode ser utilizado. Porém, para distâncias maiores há uma solução, a utilização de fibra óptica. É recomendado a utilização de cabos com 100% cobre e com selo de homologação da ANATEL.
Existem padrões particulares no cabeamento estruturado. Toda sua infraestrutura é baseada em cima de normas próprias, com o objetivo de proporcionar a interoperabilidade entre fabricantes. Também funciona como guia de orientação de novas instalações ou adequações necessárias. Separamos quatro normas para o instalador ficar atento:
  • ANSI/TIA-568-C: tem como propósito definir e orientar sobre os conceitos básicos do cabeamento estruturado, que vão desde seus elementos até os tipos de cabos e tomadas, distâncias e certificações;
  • ANSI/TIA-569-B: fornece uma definição da infraestrutura que será ocupada pelo cabeamento estruturado, dando as dimensões, taxa de ocupações e outras informações;
  • ANSI/TIA-606-A: especifica as técnicas e métodos para identificar e gerenciar a infraestrutura de telecomunicações;
  • ABNT NBR 14565: especificará qual o sistema de cabeamento estruturado para forma individual, em estabelecimentos comerciais em um campus e em data center. Foca em cabeamento metálico e óptico.

Tecnologia PoE

De forma bastante simplificada, podemos dizer que a tecnologia PoE, também chamada de Power over Ethernet, é aquela que permite o tráfego de dados e energia por um mesmo cabo. O que traz imensas vantagens em diversas situações, incluindo a necessidade de alcançar localidades de difícil acesso e muito mais. Numa das soluções mais comuns em seu uso está adotar um switch PoE, distribuindo a energia elétrica e transmitindo dados através da mesma porta do switch, sem precisar se preocupar em instalar cabeamento duplicado, o de rede e o de energia, por exemplo.

Switch

A função do Switch é fornecer a distribuição de dados em rede. Quando falamos em sistemas de segurança, queremos dizer a conexão que deve ocorrer entre câmeras e gravadores e, a partir deles, para os clientes de visualização. Como falamos das vantagens da tecnologia PoE, na maior parte dos sistemas de segurança há uma preferência por um switch PoE, no qual dados e energia elétrica são enviados pelo mesmo cabo, sem precisar de infraestrutura separada.
Há ainda os switches não gerenciáveis e gerenciáveis. No primeiro caso, não há possibilidade de configuração lógica, embora possuam baixo custo. São usados apenas para conectar dispositivos dentro de uma LAN física, limitados para projetos que não precisam de configurações avançadas, como VLANs por exemplo. No segundo caso, há níveis de configuração, possibilidade de reiniciar equipamentos, segmentar o tráfego de vídeo por meio de VLANs e também configurar multicast na rede. Aqui há um “Guia de boas práticas para Cascateamento de switches” para se aprofundar mais.

Roteador

De forma bastante objetiva, são usados para conectar múltiplas redes. Significa que um roteador inspeciona o tráfego de rede e envia os pacotes endereçados para fora da rede local, por meio de porta WAN para um modem conectado. Assim, o tráfego local se mantém internamente. Outra funcionalidade de um roteador é como firewall em sistemas de segurança, que permite apenas o tráfego em dispositivos específicos, de acordo com regras pré-definidas. Por fim, na rede de vigilância, o firewall torna acessível a conexão aos equipamentos pela internet apenas nos dispositivos liberados anteriormente.

Modem

O modem é quem faz a ligação da rede LAN com a Internet.

Rádios outdoor

Já os rádios outdoor são uma opção bastante utilizada em locais afastados ou com pouca acessibilidade, mas que possuem visada entre os dois pontos. São uma forma de interligar câmeras de CFTV IP com a rede através de links wireless. Também são muito utilizados para interligar câmeras instaladas em elevadores, eliminando a necessidade de utilizar um cabo dentro do fosso do elevador.
Você possui alguma dúvida específica sobre equipamentos para rede? Deixe um comentário abaixo para os nossos especialistas. 

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Sinal digital da TV: tudo o que você precisa saber sobre a mudança

intelbras - sinal digital da tv
Desde fevereiro de 2016, o governo vem conduzindo de forma gradual a troca das transmissões analógicas de TV pelo sinal digital. A mudança já começou em algumas cidades do Brasil, mas a grande parte delas deve receber a nova tecnologia a partir de janeiro de 2018.
Até o final de 2018, cerca de 1,3 mil cidades já devem estar com o sinal analógico desligado, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Em 2017, a nova tecnologia chegou a 306 municípios, beneficiando aproximadamente 72 milhões de pessoas. A conclusão desse processo em todo o país está prevista para 2023.
Entre as vantagens de implantar o sistema digital estão:
  • Imagem mais nítida;
  • Som de melhor qualidade;
  • Fim dos ruídos e das interferências;
  • Possibilidade de mobilidade e interatividade.
Para que ocorra o desligamento total da TV analógica, 93% dos lares brasileiros precisam estar aptos a captar o sinal digital.

O que você precisa saber sobre o sinal digital?

Apesar de bastante divulgada, a substituição do sinal analógico pelo digital ainda gera muitas dúvidas. Já descobriu se sua televisão está apta a receber o novo sistema? Ou você sabia, por exemplo, que dependendo da situação econômica é possível requerer kits digitais de forma gratuita?
Para esclarecer esses e outros questionamentos, separamos abaixo alguns dos principais pontos sobre essa mudança. Tire suas dúvidas, faça os ajustes de que precisa e aproveite os benefícios do sinal digital.

1. Como descubro se minha TV é digital

Os aparelhos de TV fabricados depois de 2010 vêm com o conversor embutido. Você deve conferir no menu de sua TV, no manual de instruções ou com o fabricante. Se você possui uma TV de tubo, é necessário adquirir um conversor, pois esse tipo de televisão não recebe sinal digital. Caso seu aparelho seja de LED, LCD ou Plasma, verifique se ele possui o selo DTV. Se a resposta for positiva, basta conectar a antena à TV. Caso contrário, será necessário adquirir também um conversor.

2. Minha TV não é digital, o que posso fazer?

Se ela não for digital, mas tiver entrada para sinal digital, será preciso comprar um conversor e uma antena. Caso contrário, será preciso adquirir um novo aparelho.

3. Como escolher o conversor

Anote o modelo da sua televisão e mostre ao vendedor no momento da compra do equipamento. É preciso saber se o conversor é adequado ao modelo do seu aparelho. Os conversores da Intelbras são compatíveis com todos os modelos de TV.

4. Minha TV não é compatível e quero descartá-la. Como fazer?

Caso você descubra que sua TV não é compatível com os modelos de conversores (ou quer trocá-lo por um mais moderno), no site da Seja Digital, instituição responsável pela migração do sinal analógico para o digital, é possível encontrar o ponto de descarte mais próximo à sua casa.

5. Sim, minha TV é digital. Qual o próximo passo?

Se a sua TV for digital, é preciso conferir se sua antena recebe o sinal digital
e quais canais digitais já estão disponíveis na sua cidade.

6. Como faço para escolher a antena digital?

A antena para o sinal digital deve ser UHF. Ela pode ser tanto interna, quanto externa ou ainda coletiva, no caso de condomínios. Se você mora em um, verifique se o seu condomínio já conta com uma antena digital ou opte por uma antena interna, que pode ser colocada no seu apartamento.

7. Posso fazer a instalação sozinho ou preciso de um profissional?

Para instalar uma antena compatível ao sinal digital nem sempre é preciso da ajuda de um profissional. Mas lembre-se de tomar alguns cuidados. Sempre monte a antena seguindo o manual do fabricante. No caso das antenas externas, se for utilizar uma escada, confirme que ela está em um local seguro e firme.
Nunca encoste nos fios e tenha muito cuidado com a rede elétrica. De maneira nenhuma faça a instalação em dias de chuva e com trovoadas. Caso não se sinta seguro, peça ajuda de um antenista. O profissional saberá seguir corretamente os procedimentos, além de garantir a qualidade da instalação.

8. Há alguma forma de conseguir os kits gratuitamente?

Sim. Os beneficiários de programas sociais do governo federal como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Tarifa Social de Energia Elétrica têm acesso ao kit gratuito, que é composto de antena + conversor digital. Para solicitar o kit é preciso contatar o Bolsa Família do seu município, agendar a retirada do conversor tv digital por meio do site vocenatvdigital.com.br ou fazer uma ligação gratuita para 147.

Antenas e conversores Intelbras

A Intelbras tem um portfólio completo de antenas e conversores para transformar sua TV com o sinal digital.

Antenas internas Intelbras

Todas as antenas internas Intelbras são de fácil instalação e compatíveis com qualquer TV do mercado. É possível configurá-las de maneira simples e rápida, sem precisar de um profissional. São quatro modelos:
  • AI 1000 – antena de TV clássica, possui base antiderrapante e acabamento em alto brilho, que confere mais sofisticação e impede que o equipamento manche ao longo do tempo;
  • AI 2000 – antena moderna e compacta, com alto poder de captação. Pode ser usada na vertical ou horizontal;
  • AI 3100 – compatível inclusive com TVs de tubo. Seu design horizontal e a borda em acrílico transparente garantem uma integração perfeita em qualquer ambiente;
  • AI 2021 – possui design compacto e acabamento com textura diferenciada. Para instalar, basta plugar o conector na entrada de antena da TV ou conversor, configurar a TV para receber o sinal da antena e fazer uma busca automática de canais.

Antenas externas Intelbras

A Intelbras possui cinco modelos de antenas externas, sendo dois deles kits prontos para receber a TV com sinal digital:
  • AE 4010 – kit compacto e com alto poder de captação. Todos os componentes são fabricados com materiais de alta resistência e durabilidade. Já vem montado e o kit contém o material completo para fixar a antena na parede: mastro com suporte de fixação e cabo coaxial (15 metros), que conecta a antena à TV;
  • AE 5010 – fabricado com materiais resistentes à corrosão que garantem alta durabilidade ao produto. Antena fácil de montar e instalar. Acompanha 15 metros de cabo coaxial, mastro e suporte de fixação.
  • AE 1028 – antena UHF para ambientes externos, proporciona imagens com excelente qualidade. Projetada para captar os sinais UHF e HDTV digital, possui sistema com 28 elementos para oferecer um excelente desempenho na captação do sinal digital, além de um ganho de sinal de 14 dBi. Fabricada em alumínio, tem alta durabilidade.

Conversor Intelbras

O conversor e gravador digital CD 636 possui um sistema que permite gravar a programação de TV e reproduzir diversas mídias, como áudios, vídeos e fotos. Sua instalação é simples e fácil. É possível conectar o seu pen drive ou HD externo no conversor e assistir suas mídias na televisão de forma rápida e prática. O produto acompanha os cabos HDMI e RCA, que o torna compatível com qualquer TV.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Veja os benefícios que a tecnologia IR traz ao seu projeto de CFTV - Câmeras com infravermelho.

003_Câmeras_Infravermelhas
Você certamente já ouviu falar sobre a tecnologia IR, ou infrared, aplicadas a câmeras de monitoramento eletrônico. Saiba mais sobre essa solução que trouxe grande avanço aos projetos de CFTV no setor residencial e empresarial. 
O que é infravermelho?
Variados tipos de radiações estão presentes em nosso dia a dia, e cada uma delas possui um determinado comprimento de onda e energia que diferem entre si. O olho humano é sensível a estas radiações e as que conseguimos enxergar são expressadas em cores. O menor comprimento de onda que pode ser enxergado por nós se refere à cor violeta e o maior, à cor vermelha.
Os raios infravermelhos (ou infrared) são radiações eletromagnéticas com comprimentos de onda que variam entre 700 e 50.000 nm, ou seja, mais longas do que os nossos olhos são capazes de captar. O termo “infravermelho” refere-se então a uma frequência mais baixa do que a da cor vermelha (infra  = abaixo). A frequência, neste caso, é inversamente proporcional ao comprimento de onda.12
IR para CFTVImagem_IR_Inteligente
Habitualmente, uma câmera IR é composta por uma placa LED, uma lente, e outra placa que contém o sensor de imagem e processador de vídeo. A placa de LED possui emissores de luz que emitem uma radiação eletromagnética na frequência infravermelho. Somado a estes emissores, há um sensor de iluminação (para câmeras CFTV, são utilizados fototransistores ou LDRs) que é responsável por medir a quantidade de luz no ambiente. No momento em que a quantidade de luz presente atinge um limite pré-determinado, é enviado um sinal da placa LED para a placa de processamento de vídeo, informando que é necessário ligar os emissores de luz.
Para compreender melhor essa funcionalidade, imagine um poste de iluminação pública. Ele possui sensores que medem a quantidade de luz do ambiente e, após atingirem os níveis pré-configurados, acionam ou desligam as lâmpadas de maneira automática.
No momento em que os LEDs são acionados, a câmera IR ativa o modo preto e branco, e o ambiente passa a ter uma radiação infravermelha, com comprimento de onda próximo a 850 nm. Quando chegam até um objeto, os raios luminosos emitidos pela placa LED são refletidos e retornam a câmera. O sensor, por sua vez, capta as informações e forma a imagem, mesmo se o ambiente não possuir nenhum tipo de iluminação na faixa que é visível pelo olho humano.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Lentes e sensores de câmera de segurança: conheça as diferenças e modelos

intelbras - sensor de câmera
Você sabe por que é preciso conhecer o tipo de lente e o sensor de câmera? O mercado brasileiro está repleto de modelos de câmeras de segurança com diferentes tecnologias, por isso um instalador profissional precisa conhecer os principais recursos disponíveis e, principalmente, aprender a aplicá-los em diferentes projetos. Neste post, vamos apresentar alguns conceitos sobre lente e sensor de câmera.
Se o profissional instalar a câmera sem tomar cuidado com isso, os vídeos ficarão cortados ou muito amplos, o que reduzirá significativamente a qualidade da imagem. Ou seja: conhecer lentes e sensores pode te ajudar a entregar projetos melhores de CFTV.
Neste artigo, vamos trabalhar com os seguintes conceitos (e suas subdivisões):
  • Lentes
    – Campo de visão
    – Distância focal
    – Resolução
  • Sensor da Câmera (imagem)
    – CCD ou CMOS
    – Tamanho do sensor (e influência)
  • Aplicação prática
Confira mais informações sobre a lente e o sensor de câmera e garanta a nitidez na instalação do sistema CFTV

Lentes

A principal função da lente para uma câmera de vídeo é o foco. É a lente da câmera que é responsável pela definição do campo de visão, ou seja, o que deverá ser enquadrado na captura da imagem. Além disso, ela controla também a luz no sensor de câmera para que não haja superexposição ou subexposição.
Basicamente a lente da câmera de vídeo funciona da seguinte forma: a imagem é inicialmente capturada, de modo que seus raios luminosos sejam direcionados ao sensor de imagem. As lentes possuem a função de desviar os raios de luz, capturando os raios refletidos do ambiente e os refratando para dentro da câmera.

Campo de visão

O campo de visão da lente de uma câmera é a extensão da área que se consegue enquadrar através da câmera e está diretamente ligado ao seu comprimento focal. As lentes com campo de visão amplo, as chamadas grandes angulares, conseguem enquadrar espaços maiores, como exemplo as áreas externas ou salas de reunião, mas sem muito detalhamento. Elas estão a uma distância focal menor, em torno de 2,8 mm.
Se a necessidade for capturar o rosto ou algum detalhe específico, o indicado é usar lentes com uma distância focal maior, como as de 16 mm, por exemplo.
No item abaixo, sobre distância focal, você poderá entender melhor a relação entre o campo de visão e a distância focal.

Distância Focal

Afinal, o que deve ser levado em consideração na hora de escolher uma câmera para compor o sistema de CFTV? Um dos principais pontos é analisar a distância focal, pois é ela que ajuda a definir o ângulo de visão que a câmera vai capturar. Quanto menor o número da distância focal, maior deverá ser a abertura da câmera.
A distância focal mais comum nas câmeras de segurança é a 3.6 mm. Essa distância focal garante um campo de visão de aproximadamente 72°. No entanto, para as empresas que precisam capturar mais detalhes, o ideal seria uma câmera de 2.8 mm, pois ela assegura uma abertura de 90º.
Também é importante saber que a distância focal pode ser fixa ou variável, também conhecida como varifocal. Suas diferenças são:
  • Fixa: não possui a opção de ajuste da distância focal. As lentes fixas mais comuns são 1.9 mm, 2.8 mm, 3.6 mm, 6 mm, 12 mm, 16 mm e 25 mm.
  • Varifocal: permite o ajuste da distância focal desejada. Normalmente, o ajuste é feito manualmente, mas também pode ser de forma motorizada. As lentes varifocais contam com distâncias focais que variam de 2.8 mm a 12 mm.

Resolução

Existem duas classificações de resolução: VGA (Video Graphics Array) e Megapixel. Na primeira se enquadram todas as câmeras analógicas e as câmeras IPs com resolução VGA. Já as resoluções com Megapixel são mais utilizadas em câmeras com tecnologia IP.
Os tamanhos mais comuns para câmeras com Megapixel são 1 MP, 1.3 MP, 2 MP e 3 MP. Nós recomendamos e incentivamos o uso de câmeras com resolução de 2 MP. Além de compor uma resolução bastante conhecida no mercado – Full HD – ela garante mais detalhamento das cenas e qualidade de imagem.

Sensor de câmera

O sensor de imagem das câmeras é responsável por receber os sinais convergidos da lente e transformá-los em informações elétricas.

CCD ou CMOS

O mercado conta com dois modelos mais famosos de sensores:
  • CCD (Charge Coupled Device): ele surgiu na década de 1970, com o objetivo de ser utilizado como dispositivo de memória para computadores. Esse tipo de sensor tem caído em desuso entre os instaladores, principalmente pelo seu custo-benefício.
  • CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor): ao se comparar duas câmeras iguais com sensores diferentes, percebe-se que a câmera com sensor CMOS normalmente são mais baratas que as de sensores CCD. Outra curiosidade é que a maioria das câmeras fotográficas, contam com um sensor do tipo CMOS, pois o custo da fabricação é inferior ao CCD.

Tamanho do sensor e influência

Existem diferentes tamanhos de sensores, medidos em polegadas. Os mais comuns são ½, ⅓ e ¼ pols. Nesse ponto o instalador precisa prestar muita atenção. Caso seja combinado uma lente errada com o sensor de câmera, a imagem poderá conter pontos pretos (o sensor instalado é maior que o projetado) ou a distância focal pode ser menor do que a capacidade da lente (o sensor instalado é menor que o projetado).
Algo muito comum é a câmera com lente “falso 2.8”. Algumas câmeras com 1 MB de resolução e lente de 2.8 (de abertura focal) contém um sensor de ¼. Nesse caso, o campo de visão tende a variar entre 80 e 90 graus. Já uma câmera com as mesmas configurações e sensor de ⅓ tende a ter abertura um pouco maior, entre 90 e 100 graus. Essa informação não é muito fácil de identificar – em caso de dúvida, converse com seu fornecedor e questione sobre a abertura do campo de visão e o tamanho do sensor.

Aplicação prática do conhecimento de lentes e sensor de câmera

Esse conhecimento de lentes e sensores pode ser muito útil para definir a tecnologia dos seus projetos. Afinal, a distância focal, o tamanho do sensor e a resolução podem definir o sucesso ou o fracasso de um projeto de CFTV. Alguns exemplos práticos:
  • Em uma sala comercial, a câmera deve ter grande abertura para capturar todo o ambiente. Nesse caso, recomendamos uma lente com distância focal de 2.8 “real”, aliada a um sensor de ⅓ pols.
  • Já empresas maiores podem demandar câmeras diferenciadas. Por exemplo: um supermercado pode exigir um equipamento específico para o caixa. Nesse caso, vale a pena um sensor de ⅓ aliado a uma lente varifocal, capaz de gerar imagens mais nítidas e zoom.
E você, ficou alguma dúvida sobre o casamento entre a lente e o sensor de câmera e sua relação com a nitidez da imagem de um sistema de CFTV? Divida conosco nos comentários!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Soluções simples e práticas para criar uma rede Wi-Fi

intelbras - rede Wi-Fi - soluções simples e práticas
Ficar sem internet é um problema, já que realizamos inúmeras tarefas online: pedimos comida, fazemos compras, pagamos contas, escutamos músicas, assistimos filmes. Mas para isso é preciso ter uma boa conexão e uma rede Wi-Fi que leve o sinal a diferentes dispositivos. Afinal, o computador não está mais sozinho, ele compete com smartphones, videogames, tablets, laptops, smart TVs e até geladeiras e ar condicionado.
Para muitos, criar um rede Wi-Fi eficiente que leve o sinal de internet para a casa ou para o escritório todo parece uma tarefa complicada. Porém, no mercado existem soluções simples e práticas que permitem que qualquer pessoa possa montar uma rede com sinal de qualidade e que leve Wi-Fi para todos os cantos da casa. Separamos algumas dicas para você.
Primeiro vamos mostrar os tipos de equipamentos que podem ser utilizados para a criação da rede Wi-Fi. E, na sequência, algumas opções de fácil instalação e com diferenciais para deixar você sempre conectado.

Roteador wireless

Esse equipamento tem como função básica transmitir os dados de banda larga contratados pelo usuário através de uma rede Wi-Fi, compartilhando assim o sinal de internet com todos os dispositivos.
Uma das principais características que diferencia um roteador do outro é a velocidade de transmissão. Cada modelo atinge uma velocidade específica, que é definida por seu padrão de tecnologia:
  • Padrão “N”: até 300 Mbps (frequência de 2.4 GHz)
  • Padrão “AC”: até 1.200 Mbps (300 em 2.4 GHz e 867 em 5 GHz)
Dessa forma, para garantir um melhor desempenho do seu equipamento, a velocidade do seu roteador deverá ser compatível com a velocidade da banda larga contratada e o com o número de dispositivos que serão conectados.
Outra característica que diferencia os roteadores é seu alcance do sinal, que é determinado pela potência do modelo. Porém, a área de cobertura do Wi-Fi pode variar de acordo com alguns fatores externos, como o local de instalação, direção das antenas, presença de obstáculos físicos (paredes, tetos, espelhos, portas, etc.), e a interferência de outros aparelhos que operam na mesma frequência dos roteadores, como telefones sem fio e micro-ondas.

Repetidor de sinal

Sua principal função é captar o sinal do roteador e ampliar o alcance do Wi-Fi para ambientes onde o sinal é fraco. O dispositivo é portátil e pode ser instalado facilmente em qualquer tomada. Também pode funcionar como ponto de acesso, criando uma rede Wi-Fi em pequenos ambientes.
Como o aparelho repete o sinal já existente, é fundamental que ele seja instalado num local onde o sinal do roteador chegue corretamente para que seu alcance seja ampliado.

Roteadores com modo repetidor

Este tipo de roteador funciona para compartilhar o sinal de internet. Também pode ser utilizado no modo repetidor, captando o sinal wireless de um roteador principal (mais potente) para ampliar a cobertura da internet nos ambientes onde o sinal é fraco.

Soluções Intelbras

A Intelbras conta com uma linha completa e com grande facilidade de instalação para quem precisa criar sua própria rede Wi-Fi. Veja os modelos disponíveis:

Roteador

  • Action R1200 – é um roteador com tecnologia AC, que garante uma conexão rápida e estável. O ACtion R1200 tem muito mais velocidade e estabilidade nas frequências 2,4 GHz (até 300 Mbps) e 5 GHz (até 867 Mbps) para compartilhar, baixar, assistir e jogar online, ou seja, é perfeito para curtir filmes, séries, games e redes sociais com menos interferências e mais velocidade. A instalação e configuração podem ser feitos através da interface web ou via aplicativo ACtion R1200 de forma rápida e fácil. Além disso, baixando o aplicativo é possível gerenciar a rede remotamente e ter o controle total do Wi-Fi na palma da mão. Compatível com IPv6.
  • WIN 300 – é um roteador de alta potência em que é possível compartilhar o acesso à internet para diversos dispositivos em uma rede com ou sem fio. Com velocidade de 300 Mbps e 500 mW de potência (cinco vezes mais que roteadores comuns), tem boa cobertura de sinal – que ultrapassa paredes sem esforço – e garante a distribuição do Wi-Fi com qualidade para grandes ambientes. Pode ser instalado pelo computador, com o assistente de instalação, ou pelo smartphone. Compatível com IPv6.

Repetidor de sinal

  • IWE 3000N – tem velocidade de 300 Mbps, fácil instalação em apenas 2 passos e conta com 2 antenas internas, 1 porta RJ45 para conectar dispositivos via cabo de rede e modo Ponto de Acesso.
  • IWE 3001 – tem velocidade de 300 Mbps, fácil instalação em apenas 2 passos e 2 antenas externas para maior alcance de sinal.

Roteadores com modo repetidor

  • IWR 1000N – é a escolha com o melhor custo-benefício. Com velocidade de 150 Mbps, é ideal para quem precisa de um bom sinal de internet para acessar sites, redes sociais, assistir a vídeos e baixar arquivos. A instalação também é simples, feita pelo celular ou computador, em apenas 2 passos, totalmente em português. Outra facilidade é que ele pode ser utilizado no modo Repetidor, captando o sinal wireless de um roteador principal. É compatível com IPv6 e tem funções Controle de Banda e Bloqueio de Sites.
  • IWR 3000N – ideal para quem busca mais velocidade e praticidade, pois oferece 300 Mbps, com as mesmas funções e facilidade de instalação do IWR 1000N.
Para saber mais sobre redes e conexões Wi-Fi, acompanhe as atualizações no blog da Intelbras, e fique por dentro das novidades e das melhores soluções em comunicação e segurança. Se tiver dúvidas ou quiser conhecer mais produtos da marca, visite nosso site e entre em contato.

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